Desperto e vou, ausente na realidade.
Chego e estou, presente e coerente no tratar.
Parto e descanso, no mundo em que sou eu.
Quando chegámos já todos esperavam por nós, mesmo os que não vinham estavam presentes. Embora com algumas baixas, partimos em viajem, com o berburinho que antecipa a aventura. Só queria que se tornasse em descoberta. Os problemas ausentes, o coração mudado, a vida relançada... só esperava durar.
Que o mundo parasse ali... que a eternidade fosse ouvir e cantar. Que nos alimentássemos dos milagres dos outros. Que tudo acabasse e a paz ficasse para sempre.
Mas não. Não. Não.
O entre espaço dos segundos fugazmente passa e o mundo paralelo do sonho e da vontade se desvanece.
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